11 maio 2016

O dia em que eu fui ao cinema sozinha: Creed




Sinopse: Adonis Johnson nunca conheceu seu famoso pai, o campeão mundial peso-pesado Apollo Creed, que morreu antes dele nascer. Ainda assim, é inegável que o boxe está em seu sangue, então Adonis vai para Philadelphia, o local da lendária luta de Apollo Creed contra um aguerrido novato chamado Rocky Balboa. Já na Cidade do Amor Fraternal, Adonis encontra Rocky e pede para que ele seja seu treinador. Apesar de sua insistência em se afastar do mundo das lutas por bons motivos, Rocky enxerga em Adonis a força e a determinação que ele conheceu em Apollo - seu feroz rival que acabou se tornando seu melhor amigo. Concordando em ajuda-lo, Rocky treina o jovem lutador, mesmo que para isso o antigo campeão tenha que desafiar um oponente mais mortal do que qualquer um que ele já tenha enfrentado no ringue. Com Rocky em seu corner, não demora muito para que Adonis tenha sua chance de disputar o título... mas será que ele pode desenvolver não somente o jeito, mas também o coração de um verdadeiro lutador a tempo de entrar no ringue? 
Data de lançamento: 14 de janeiro de 2016
Direção: Ryan Coogler
Elenco: Sylvester Stallone,  Michael Jordan, Tessa Thompson
Prêmios: Globo de Ouro: melhor ator coadjuvante (Stallone), NAACP Image Award de Melhor Ator, diretor, roteiro, ator e atriz coadjuvante


Nunca fui ao cinema sozinha, e esse foi meu primeiro e agradeceria se fosse o único, filme que vi sozinha ainda quando estava em lançamento. Andei enrolando para fazer a resenha dele mesmo, mas isso não significa que seja um filme ruim, pelo contrário, fiquei mortalmente surpresa com a atuação do Stallone.
Rocky é um filme que já foi apreciado por muitas pessoas e eu acredito tanto no potencial desse ator que tenho certeza que, se daqui a anos, ele voltar com um filme novo e completamente diferente de todos que ele já tenha feito, será um completo sucesso e eu irei me prestar a assistir novamente o filme sozinha.
De fato, ir sozinho ao cinema é um completo saco, afinal não tem com quem discutir a história nem fazer piadinhas da pessoa da frente (espero que não tenham feito isso comigo). Mas esse filme não me deu tempo de imaginar piadinhas nem nada. É completamente envolvente.
Para quem não lembra, Rocky era um drama lançado em 1976 que conta a história de um menino pobre interpretado por Sylvester Stallone, que vai enfrentar o campeão mundial do boxe, de forma que suas sequencias mostraram como é a vida de um lutador e como são seus treinamentos. Vale lembrar que esse filme consagrou Stallone e mostrou sua faceta e carisma ao mundo, uma vez que, sempre que falamos dele, ou lembramos de Rocky ou Rambo. Ainda, a sequencia teve seu suposto fim em 2006, com o filme Rocky Balboa que eu acredito já ter furado o dvd só de quantas vezes rodou aqui em casa.
Nesse novo filme, que pelo milagre não é um roteiro próprio do ator, mas sim de Ryan Coogler, novamente matamos a saudade do personagem-mito Rocky, porém desta vez um homem bem mais velho e cansado das lutas. Neste filme vivenciamos Adonis Johnson, estrelado por Michael B. Jordan, filho de ninguém mais e ninguém menos que Apollo, o falecido lutador de Rocky IV de 1985.
Gostei especialmente do início do filme, uma vez que não começou com a ideia de um jovem que tem tudo na vida graças a seu suposto “legado”, mas sim com um jovem que precisa demonstrar respeito em um reformatório, motivo pela qual aprende desde cedo que os punhos as vezes resolvem o que o diálogo não consegue.
Mesmo após sair desse reformatório, a vida lhe abraça e lhe concede um ótimo emprego que não o satisfaz, de forma que ele se muda para a Filadélfia a fim de encontrar Rocky, o velho Rocky, que passa a treiná-lo, uma vez que ele finalmente quer se tornar um lutar conhecido e respeitado.
O filme não conta com inúmeras reviravoltas, na realidade ele é simples e muitas vezes clichê em seus acontecimentos, mas é exatamente isso que faz dele um diferencial. Sem muitas tramoias do cinema, sem muito alvoroço, algo simples e leve que mostra que os lutadores precisam de muita dedicação no caminho que escolhem. Ademais, o leve drama imposto a trama é extremamente gostoso, com direito a angústia pelo que o personagem Rocky passa durante o filme. Aliás, aquela velha trilha sonora de Bill Conti está neste filme e arrepia qualquer expectador.
Mas para quem pensa que o filme é simplesmente isso, obviamente se engana. Surge um leve romance nesse filme em que Adonis passa a se envolver com a vizinha Tessa, uma garota prodígio envolvida com a cena Hip-hop do momento, explodindo em bar com suas canções leves e ousadas. Mas vale dizer que o filme não é um romance, então não espere que fortes cenas apaixonantes estejam presentes.
Eu posso dizer que me senti em um ginásio, no meio de uma luta, completamente empolgada com toda a história que estava sendo contada e, ok, confesso que ali pela metade do filme eu precisei conter algumas lágrimas (certo, certo, apenas algumas). Os efeitos utilizados durante o filme não o sobrecarregaram, apenas o destacaram, bem como os treinamentos impostos...Me deram sim uma preguiça, afinal aja disposição, né?
Apenas algo para dizer: Sylvester Stallone é um mito. Eu gostei muito do filme, veria novamente. E estar sozinha no cinema nem foi uma experiência tão ruim... Foi um dos primeiros filmes que fui ver que o silêncio reinou no cinema. Ou seja: o mito retornou as telas. 


Conclusões: As vezes vale a pena ir pro cinema sozinha mesmo.
O filme é ótimo. 
Eu veria novamente. 
E você, já conferiu este filme? Conta ai pra mim se gostou! 
Por Bruna. 
   

    

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