Sinopse: Adonis Johnson nunca conheceu seu famoso pai, o campeão mundial
peso-pesado Apollo Creed, que morreu antes dele nascer. Ainda assim, é
inegável que o boxe está em seu sangue, então Adonis vai para
Philadelphia, o local da lendária luta de Apollo Creed contra um
aguerrido novato chamado Rocky Balboa.
Já na Cidade do Amor Fraternal, Adonis encontra Rocky e pede para que
ele seja seu treinador. Apesar de sua insistência em se afastar do mundo
das lutas por bons motivos, Rocky enxerga em Adonis a força e a
determinação que ele conheceu em Apollo - seu feroz rival que acabou se
tornando seu melhor amigo. Concordando em ajuda-lo, Rocky treina o
jovem lutador, mesmo que para isso o antigo campeão tenha que desafiar
um oponente mais mortal do que qualquer um que ele já tenha enfrentado
no ringue.
Com Rocky em seu corner, não demora muito para que Adonis tenha sua
chance de disputar o título... mas será que ele pode desenvolver não
somente o jeito, mas também o coração de um verdadeiro lutador a tempo
de entrar no ringue?
Data de lançamento: 14 de janeiro de 2016
Direção: Ryan Coogler
Elenco: Sylvester Stallone, Michael Jordan, Tessa Thompson
Prêmios: Globo de Ouro: melhor ator coadjuvante (Stallone), NAACP Image Award de Melhor Ator, diretor, roteiro, ator e atriz coadjuvante
Nunca
fui ao cinema sozinha, e esse foi meu primeiro e agradeceria se fosse o único,
filme que vi sozinha ainda quando estava em lançamento. Andei enrolando para
fazer a resenha dele mesmo, mas isso não significa que seja um filme ruim, pelo
contrário, fiquei mortalmente surpresa com a atuação do Stallone.
Rocky
é um filme que já foi apreciado por muitas pessoas e eu acredito tanto no
potencial desse ator que tenho certeza que, se daqui a anos, ele voltar com um
filme novo e completamente diferente de todos que ele já tenha feito, será um
completo sucesso e eu irei me prestar a assistir novamente o filme sozinha.
De
fato, ir sozinho ao cinema é um completo saco, afinal não tem com quem discutir
a história nem fazer piadinhas da pessoa da frente (espero que não tenham feito
isso comigo). Mas esse filme não me deu tempo de imaginar piadinhas nem nada. É
completamente envolvente.
Para
quem não lembra, Rocky era um drama lançado em 1976 que conta a história de um
menino pobre interpretado por Sylvester Stallone, que vai enfrentar o campeão
mundial do boxe, de forma que suas sequencias mostraram como é a vida de um
lutador e como são seus treinamentos. Vale lembrar que esse filme consagrou
Stallone e mostrou sua faceta e carisma ao mundo, uma vez que, sempre que
falamos dele, ou lembramos de Rocky ou Rambo. Ainda, a sequencia teve seu
suposto fim em 2006, com o filme Rocky Balboa que eu acredito já ter furado o
dvd só de quantas vezes rodou aqui em casa.
Nesse
novo filme, que pelo milagre não é um roteiro próprio do ator, mas sim de Ryan
Coogler, novamente matamos a saudade do personagem-mito Rocky, porém desta vez
um homem bem mais velho e cansado das lutas. Neste filme vivenciamos Adonis
Johnson, estrelado por Michael B. Jordan, filho de ninguém mais e ninguém menos
que Apollo, o falecido lutador de Rocky IV de 1985.
Gostei
especialmente do início do filme, uma vez que não começou com a ideia de um
jovem que tem tudo na vida graças a seu suposto “legado”, mas sim com um jovem
que precisa demonstrar respeito em um reformatório, motivo pela qual aprende
desde cedo que os punhos as vezes resolvem o que o diálogo não consegue.
Mesmo
após sair desse reformatório, a vida lhe abraça e lhe concede um ótimo emprego
que não o satisfaz, de forma que ele se muda para a Filadélfia a fim de
encontrar Rocky, o velho Rocky, que passa a treiná-lo, uma vez que ele
finalmente quer se tornar um lutar conhecido e respeitado.
O
filme não conta com inúmeras reviravoltas, na realidade ele é simples e muitas
vezes clichê em seus acontecimentos, mas é exatamente isso que faz dele um
diferencial. Sem muitas tramoias do cinema, sem muito alvoroço, algo simples e
leve que mostra que os lutadores precisam de muita dedicação no caminho que
escolhem. Ademais, o leve drama imposto a trama é extremamente gostoso, com
direito a angústia pelo que o personagem Rocky passa durante o filme. Aliás,
aquela velha trilha sonora de Bill Conti está neste filme e arrepia qualquer
expectador.
Mas
para quem pensa que o filme é simplesmente isso, obviamente se engana. Surge um
leve romance nesse filme em que Adonis passa a se envolver com a vizinha Tessa,
uma garota prodígio envolvida com a cena Hip-hop do momento, explodindo em bar
com suas canções leves e ousadas. Mas vale dizer que o filme não é um romance,
então não espere que fortes cenas apaixonantes estejam presentes.
Eu
posso dizer que me senti em um ginásio, no meio de uma luta, completamente
empolgada com toda a história que estava sendo contada e, ok, confesso que ali
pela metade do filme eu precisei conter algumas lágrimas (certo, certo, apenas
algumas). Os efeitos utilizados durante o filme não o sobrecarregaram, apenas o
destacaram, bem como os treinamentos impostos...Me deram sim uma preguiça,
afinal aja disposição, né?
Apenas
algo para dizer: Sylvester Stallone é um mito. Eu gostei muito do filme, veria
novamente. E estar sozinha no cinema nem foi uma experiência tão ruim... Foi um
dos primeiros filmes que fui ver que o silêncio reinou no cinema. Ou seja: o
mito retornou as telas.
Conclusões: As vezes vale a pena ir pro cinema sozinha mesmo.
O filme é ótimo.
Eu veria novamente.
E você, já conferiu este filme? Conta ai pra mim se gostou!
Conclusões: As vezes vale a pena ir pro cinema sozinha mesmo.
O filme é ótimo.
Eu veria novamente.
E você, já conferiu este filme? Conta ai pra mim se gostou!
Por Bruna. ♚
Nenhum comentário:
Postar um comentário