24 agosto 2015

Pane no sistema: vírus


Autor: Alex Irvine
Tradutor: Caio Pereira
Revisão: Samuel Vidilli
Ilustração da Capa: Will Conrad
Editora: Novo Século
Ano: 2015 
Páginas: 364
Título Original: Iron Man: vírus
(Homem de Ferro: vírus)
Gênero: Ficção: Literatura norte-americana

Sinopse: No céu claro e azul que envolve Long Island, dois aviões colidem. Tony Stark observa a cena horrorizado, lamentando ainda não ter em mãos uma tecnologia que está quase ao seu alcance -um novo sistema de controle imediato hiperinteligente que poderia ter emitido um alerta antecipado aos aviões. Mas Stark, um recluso obsessivo cada vez mais perturbado, não sabe que sua invenção já está comprometida. 

Na verdade, a colisão faz parte de um plano de Arnim Zola para tomar o controle da Hidra e se livrar do homem de ferro de uma vez por todas. O astuto adversário se infiltrou na segurança das indústrias Stark a fim de assumir a armadura blindada e usá-la contra Tony e a S.H.I.E.L.D. 

Na medida em que o Homem de Ferro se apressa para rastrear a fonte da invasão, o inimigo lança um engenhoso vírus de computador e sua arma secreta definitiva: um exército de clones assassinos inspirados no amigo mais confiável de Stark. Zola está prestes a mergulhar a cidade numa guerra que ameaça devastar tudo o que estiver em seu caminho. 
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Olá meus amores, mais um pouco do universo Marvel para vocês! Desta vez com o nosso querido e riquíssimo Tony Stark e que muitos consideram o mais divertido de todos. Posso dizer que mais uma vez a editora Novo Século trouxe para nós um livro belíssimo com direito a capítulos em formato de download -que ajudam muito a você saber em que nível está a sua leitura, e que combinam muito com o gênio do Stark- e um belíssimo marca páginas que nunca será usado. (Sim, eu guardo todos porque são lindos!!!!!) 
 
-Todos nós, às vezes, devemos esconder nossa verdadeira natureza do mundo. {Zola. Pág. 10} 

Fora esses detalhes básicos que embelezam o livro, alguns capítulos iniciam com uma Petição Provisória para Patente, que nada mais é do que uma forma de vermos o que o Tony anda criando. Cada petição é munida com um Título (geralmente da arma criada), uma descrição do produto e um argumento do porque ele é importante. Tem ainda um Status de Segurança informando se foi com ajuda da S.H.I.E.L.D. ou não. Ao meu ver foi uma ótima ideia de por o leitor dentro dos laboratórios dele. E, os capítulos que não com essa petição, são iniciados com palavras de Arnim Zola em relação a Hidra onde podemos notar seu fanatismo. 
"O fato é que, ultimamente, quando eu o deixo em paz, você não faz o trabalho que devia estar fazendo. Você é uma pessoa pública, goste ou não. Esqueça o Congresso; como você acha que o norte-americano comum se sente quando de repente Tony Stark, gênio playboy, queridinho das câmeras, não sai do laboratório? Fica esquisito. Não queremos que achem nada esquisito. E você pode dar um jeito nisso." {Pág. 85} 
Consegue imaginar um Tony entrando em parafusos, com tantas ideias e isolado do mundo? Uffa, achei que posso só eu a achar isso praticamente impossível. Nesse livro Tony Stark vem diferente do que vemos nos filmes, o playboy que antes era uma imagem pública agora passa a se refugiar em seus laboratórios, criando a melhor armadura que poderia ter e recusando até mesmo as mais belas mulheres (ohhhh, eu fiquei chocada, acreditem!!!!). Após um acidente aéreo que resultou na morte de Madame Hidra e mais pessoas, Tony se vê focado em criar um controle imediato onde "não importaria o lugar no mundo em que estivesse; ele seria capaz de controlar a armadura como se estivesse dentro dela, e comandar um bando de drones ou infantaria mecânica, ou mesmo satélites como se fossem um cardume de peixes, todos disparados na mesma direção de uma só vez, sem receber ordem ou indicação visível". {pág. 20} 

Como se não bastasse Tony sumir da atenção pública, Nick Fury, o comandante da S.H.I.E.L.D. e seu amigo Rhodey tentam intervir nisso, lembrando dos contratos de armamento que existem entre as empresas Stark e eles. Mas se esse fosse apenas o problema, seria muito fácil, afinal bastaria alguns socos...Quando começam a aparecer ataques da Hidra para chamar atenção de Tony é que as coisas pioram. Sabendo que a maior comandante da Hidra estava morta, alguém deveria assumir seu lugar. A Hidra não morre jamais, então quem melhor do que Arnim Zola para assumir essa posição? E o que Tony fará quando clones de seu melhor amigo e funcionário, Happy Hogan, aparecem pela cidade e pior, querendo a todo custo matá-lo? 

Eu achei bem interessante a ideia do livro de ter um Tony em crise, mas confesso que me diverti bastante com Maheu, o conselheiro mau humorado de Zola, um de seus clones, que tentava a todo custo ser sarcástico com os planos descritos por ele e dando pééééssimos conselhos, geralmente desmotivando-o a tudo. Neste livro podemos ver como a vida de Tony funciona, e pode-se dizer que tem bastante termos técnicos (acho que posso dizer assim) que identificam bem o meio em que ele vive. Quase ia esquecendo, Lantier também merece lindamente destaque, ele e sua fascinação por trens (mais um clone de Zola) divertem bastante os planos do vilão e coloca o nosso pobre Tony em péssimas condições. 

A escrita do livro é bem leve, então, dá para ler muito tranquilamente, não precisa ser viciado nos HQ's para compreender a história e acredito que não tenha nenhuma dificuldade nele. Quem gosta de Tony Stark, é fã desse herói, não pode ficar sem ler, certamente. E ai, como saber se a pessoa do seu lado não é mais um clone de Zola? Essa é a dúvida de Tony. 


* Algumas citações interessantes:

"Se Tony Stark alguma vez perdesse completamente a cabeça e enlouquecesse, pensou Fury, teríamos serios problemas". {Pag, 79}

"Isso tem tudo haver com Sun Tzu, Tony Pensou. Se você entra na cabeça do seu inimigo, pode ganhar a batalha antes mesmo de dar o primeiro tiro" {Pág. 95}

"As pessoas eram legais, contanto que tomadas em pequenas doses" {Pág, 153}



* Uma música boa para ouvir junto: 

Martin Garrix & MOTi - Virus (How About Now) 

Por Bruna 

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